sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Obsolescência programada

"Comprar, tirar, comprar". Mais um desses filmes que falam de tristes realidades. Muito bem produzido, esse filme conta um pouco da invenção da obsolescência programada, na década de trinta, da implementação dessa excrescência no pós guerra e de como ela sustenta a nossa degradante economia do crescimento. Entre os casos citados no filme estão o cartel das lâmpadas incandescentes, as baterias de iPod, as impressoras jato de tinta, as meias de náilon e a África transformada em lata de lixo.

Comprar, tirar, comprar from Dinero Libre on Vimeo.

via Philosophisches & Literarisches SehLoft.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Die überraschend Brandt Brauer Frick Ensemble



Link para baixar os dois discos da Banda:

You Make Me Real, via torrent.
Mr. Machine, via download direto.

Insect Press

Há algo de sexual nessas máquinas de imprensa. Não é só o vai e vem, mas as cores, as alavancas e cilindros, a viscosidade das tintas, os odores sugeridos, o vigor do movimento. Esse clip é obseno!


Insect Press from Carlos Gonzalez on Vimeo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Conflito na USP na visão de nossa ilustre elite

É engraçado ver essas velhas repuxadas bradando pela "primavera socialite".
Mas lembrar que o golpe de 64 começou com uma marcha da família com deus pela liberdade, tocada por essa mesma elite sofisticada (sic), é de dar arrepios!



Certeza que essa "historiadora" deu um tapa na pantera antes da reunião.
Anarquismo já!!!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Decompression and beyond

Time lapse de 27 dias da festa Burning Man de 2011. Muita vontade de participar disso!
A trilha é fenomenal:

The distiller - o gin impossível

E já que esse blog chama-se Alambique, aí vai mais um vídeo da cena made by hand do Brooklyn. Dessa vez da destilaria Breuckelen:


Made by Hand / No 1 The Distiller from Made by Hand on Vimeo.

Veja o vídeo numa resolução melhor na página do Made by Hand.

Cut Brooklyn - facas artesanais

Made by Hand / No 2 The Knife Maker from Made by Hand on Vimeo.

Joel Bukiewicz, escritor por profissão, depois de se decepcionar com o resultado de seu primeiro livro, resolveu dar um tempo. Parou tudo por três meses e, nesse tempo, viu-se envolvido em FAZER COISAS. Em casa, para os parentes, para os amigos, começou a fazer pequenos concertos, instalar prateleiras, fabricar peças, montar uma mesa, confeccionar joias. E ficou fascinado com o prazer e mistério de dar luz a criações materiais e úteis, que passavam a fazer parte da vida daquelas pessoas.

Seguindo uma atração que tinha há tempos, acabou descobrindo a arte de fabricar facas de caça. A recompensa foi avassaladora, ficou viciado na coisa. Começou a vender em três ou quatro meses depois de fazer a primeira.

Dando-se conta de que suas facas acabavam adornando prateleiras, deu uma guinada para as facas de cozinha. Se surpreendeu com a demanda local pelos produtos de qualidade que aprendeu a fazer sozinho na sua oficina.

Fora a trilha que faz pensar que ele vai matar alguém com aquelas facas, o vídeo é muito bonito e inspirador. Principalmente para mim que acabei de sair de dois meses sabáticos que me trouxeram caraminholas à cabeça.

Made by Hand

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

The saddest songs IV

Gnossienne n˚ 1 - Erik Satie
A melhor execução dessa música que encontrei na internet é a da pianista Anne Queffélec. O video mostra cenas de uma Cidade do México cinzenta. Infelizmente a incorporação do vídeo foi desabilitada. Ver e ouvir no YOU TUBE.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Jarvis Cocker - Leftovers, na Galerie Chappe, Paris

Criado mudo

O par de criados mudos aí embaixo foi feito totalmente em compensado. Os quadradinhos que decoram as gavetas e os tampos foram feitos a partir de mostruários de laminados que podem ser pegos de graça – se você mostrar alguma intenção de fazer uma compra – na Rua do Gasômetro, São Paulo. As varetas do fundo são cavilhas lisas de marfim. O acabamento foi feito no bom e velho óleo de tungue.

Luminíon

Luminária com estrutura em eucalipto e base em madeira de demolição. Na cúpula eu usei resinas de troca iônica, que são pequenas bolinhas translúcidas de diferentes tonalidades, aplicadas sobre vidro. A resina foi recuperada de um deionizador da Millipore. Esses cartuchos de resina infelizmente vão para o lixo comum aos quilos, todos os dias.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O colapso do capitalismo. O tempo em que podemos mudar o mundo.

"Estamos, pensa [Immanuel Wallerstein] da Universidade de Yale e personagem assíduo dos Fóruns Sociais Mundiais, em meio a uma bifurcação, um momento histórico único nos últimos 500 anos. Ao contrário do que pensava Karl Marx, o sistema não sucumbirá num ato heróico. Desabará sobre suas próprias contradições. Mas atenção: diferente de certos críticos do filósofo alemão, Wallerstein não está sugerindo que as ações humanas são irrelevantes.

Ao contrário: para ele, vivemos o momento preciso em que as ações coletivas, e mesmo individuais, podem causar impactos decisivos sobre o destino comum da humanidade e do planeta. Ou seja, nossas escolhas realmente importam. 'Quando o sistema está estável, é relativamente determinista. Mas, quando passa por crise estrutural, o livre-arbítrio torna-se importante.'"


A transcrição e a tradução para o português podem ser lidas no site Outras Palavras.

Skateistan

Belo curta sobre projeto que integra crianças afegãns através do skate. Vale pelas palavras da pequena Fazilla:
SKATEISTAN: TO LIVE AND SKATE KABUL from Diesel New Voices on Vimeo.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Che Guevara

Ontem, 9 de outubro, foi o aniversário da morte de Che Guevara. Reproduzo aqui pequeno trecho de depoimento do Eduardo Galeano e do Cortázar sobre sua vida e morte, publicados no blog Vi o Mundo.

"Diz Eduardo Galeano, que conheceu o Che Guevara: ele foi um homem que disse exatamente o que pensava, e que viveu exatamente o que dizia. Assim seria ele hoje. Já não há tantos homens talhados nessa madeira. Aliás, já não há tanto dessa madeira no mundo. Mas há os mortos que nunca morrem. Como o Che. E, dos mortos que nunca morrem, é preciso honrar a memória, merecer seu legado, saber entendê-lo. Não nas camisetas: nos sonhos, nas esperanças, nas certezas. Para que eles não morram jamais."

..."já de volta a Paris, onde vivia, Cortázar escreveu uma carta ao poeta cubano Roberto Fernández Retamar contando o que sentia: “Deixei os dias passarem como num pesadelo, comprando um jornal atrás do outro, sem querer me convencer, olhando essas fotos que todos nós olhamos, lendo as mesmas palavras e entrando, uma hora atrás da outra, no mais duro conformismo… A verdade é que escrever hoje, e diante disso, me parece a mais banal das artes, uma espécie de refúgio, de quase dissimulação, a substituição do insubstituível. O Che morreu, e não me resta mais do que o silêncio.” Mas escreveu:
“Yo tuve un hermano
que iba por los montes
mientras yo dormía.
Lo quise a mi modo,
le tomé su voz
libre como el agua,
caminé de a ratos
cerca de su sombra.
No nos vimos nunca
pero no importaba,
mi hermano despierto
mientras yo dormía,
mi hermano mostrándome
detrás de la noche
su estrella elegida.”

Deixo vocês com a memória do histórico libertário e a música de Joan Baez, Comandante Che Guevarra:

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Plyclock

Relógio de parede, com máquina contínua, feito com quadradinhos de compensado (plywood, em inglês) e marcadores em ébano.
Detalhe do processo: nicho cavado para abrigar o marcador de ébano, antes do acabamento.


O relógio pendurado:


À venda: R$200,00 (peça única).

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ágatas

PLL


Veja a belíssima coleção de fotografias de ágatas no Flickr do Captain Tenneal.

E ele pulsa...

Pode parecer uma vidraria de laboratório feita pelos irmãos Mantle, do Cronenberg, mas é um decantador de vinho tinto. Esse é um coracão de vidro artesanal, do Project Kosmos.






















via Stilsucht.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Tune-yards

Merrill Garbus é especialista em fazer caretas e é estranhamente parecida com o marido de uma amiga minha, mas sua música é vigorosa! O vocal é ao mesmo tempo doce e pesado. Très bizarre!



Ouça Hatari no Myspace:

HATARI de tune-yards

Mesa de centro - do lixo

Cada pedaço de madeira dessa mesinha foi catado da rua ou de caçambas de lixo pela cidade ao longo de alguns meses.
A madeira bruta, já limpa:





















Agora já cortada e prelixada:





















Montada e pré-acabada:





















E, finalmente, no centro da sala:


Pseudo escrivaninha

Escrivaninha em chapa de compensado com entalhe para fios do mouse, monitor e teclado.A dita cuja recém instalada:





















Detalhe do entalhe:






















Passo a passo:



Rack para TV

Rack para TV de LED em compensado com laminado de ipê.
O rack pronto, com acabamento de óleo de linhaça e cera de carnaúba:



Depois de instalado:

Um detalhe:

Prateleira

Prateleira para vaso de planta em cedrinho.A planta que ocupava seu digno lugar não estava muito fotogênica na época da foto, então a "negona" aí serviu de modelo.

Suporte para projetor

Suporte em compensado reaproveitado.
Fica em cima da janela da sala e tem dobradiças para recolhimento junto à parede quando o projetor não é utilizado por muito tempo.

Mural de fotos

Mural de eucatex com moldura em laminado de roxinho.
Como ele ficou, com as primeiras fotos, na minha kitchnete da Major Diogo:

 
E uns sete anos depois, no meu endereço atual, com novas fotos e alguns temas recorrentes:


Um detalhe da moldura que, depois da remoção do vermiz e aplicação de óleo de tungue, ganhou uma textura estranha e até interessante, embora casual:

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Santa paciência

Eu já vi fazerem esculturas com grãos de arroz, com palitos de dente, mas esse cara aí não é só um sujeito com muita paciência e tempo de sobra, o cara faz objetos realmente belos. Dessas coisas que encantam pelo mistério do saber fazer.

pencil point sculptures a_014

pencil point sculptures a_002

Galeria no Flickr.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Cultural capitalism

A nice, indeed beautiful, example of what Slavoj Zizek calls the new consumerism. It really made me want to take a bite. The new ad from Chipotle:

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

The saddest songs III

Pieces Of A Man - Gil Scott-Heron

In my opnion, the most pungent song of Scott-Heron's:



The lyrics:

Jagged jigsaw pieces
Tossed about the room
I saw my grandma sweeping
With her old straw broom
But she didn't what she was doing
She could hardly understand
That she was really sweeping up..
Pieces of a man

I saw my daddy greet the mailman
And I heard the mailman say
"Now don't you take this letter to heart now Jimmy
Cause they've laid off nine others today"
But he didn't know what he was saying
He could hardly understand
That he was only talking to
Pieces of a man

I saw the thunder and heard the lightning!
And felt the burden of his shame
And for some unknown reason
He never turned my way

Pieces of that letter
Were tossed about that room
And now I hear the sound of sirens
Come knifing through the gloom
But they don't know what they are doing
They could hardly understand
That they're only arresting
Pieces of a man

I saw him go to pieces
I saw him go to pieces
He was always such a good man
He was always such a strong man
Yeah, I saw him go to pieces
I saw him go to pieces

The Black Keys - Tighten Up

The black Keys, good as always, in a video funny as never:

The saddest songs II

Maybe Not - Cat Power

In a disturbing video by Oliver Pietsch:

The saddest songs I

Wish You Were Here - Pink Floyd

Exquisitely played by Sparklehorse and Radiohead:

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

AHAAAA!

Now I know what I can do with that stupid cube!
Puzzle for food my ass!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A arte de Ford Hallam

Utsushi, The search for Katsuhira's tiger.
Comovente documentário sobre a recriação de uma guarda de espada samurai (Tsuba) do século XIX pelo artista Ford Hallam.
Ford Hallam é radicado na África do Sul e mestre na arte do metal japonesa.





Filme de Brad Schaffer.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

No adidas

Real gents running...



A primeira maratona olímpica nos primeiros Jogos Olímpicos modernos, em Atenas, 1896.
via Kateoplis.
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