segunda-feira, 24 de outubro de 2011

The saddest songs IV

Gnossienne n˚ 1 - Erik Satie
A melhor execução dessa música que encontrei na internet é a da pianista Anne Queffélec. O video mostra cenas de uma Cidade do México cinzenta. Infelizmente a incorporação do vídeo foi desabilitada. Ver e ouvir no YOU TUBE.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Jarvis Cocker - Leftovers, na Galerie Chappe, Paris

Criado mudo

O par de criados mudos aí embaixo foi feito totalmente em compensado. Os quadradinhos que decoram as gavetas e os tampos foram feitos a partir de mostruários de laminados que podem ser pegos de graça – se você mostrar alguma intenção de fazer uma compra – na Rua do Gasômetro, São Paulo. As varetas do fundo são cavilhas lisas de marfim. O acabamento foi feito no bom e velho óleo de tungue.

Luminíon

Luminária com estrutura em eucalipto e base em madeira de demolição. Na cúpula eu usei resinas de troca iônica, que são pequenas bolinhas translúcidas de diferentes tonalidades, aplicadas sobre vidro. A resina foi recuperada de um deionizador da Millipore. Esses cartuchos de resina infelizmente vão para o lixo comum aos quilos, todos os dias.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O colapso do capitalismo. O tempo em que podemos mudar o mundo.

"Estamos, pensa [Immanuel Wallerstein] da Universidade de Yale e personagem assíduo dos Fóruns Sociais Mundiais, em meio a uma bifurcação, um momento histórico único nos últimos 500 anos. Ao contrário do que pensava Karl Marx, o sistema não sucumbirá num ato heróico. Desabará sobre suas próprias contradições. Mas atenção: diferente de certos críticos do filósofo alemão, Wallerstein não está sugerindo que as ações humanas são irrelevantes.

Ao contrário: para ele, vivemos o momento preciso em que as ações coletivas, e mesmo individuais, podem causar impactos decisivos sobre o destino comum da humanidade e do planeta. Ou seja, nossas escolhas realmente importam. 'Quando o sistema está estável, é relativamente determinista. Mas, quando passa por crise estrutural, o livre-arbítrio torna-se importante.'"


A transcrição e a tradução para o português podem ser lidas no site Outras Palavras.

Skateistan

Belo curta sobre projeto que integra crianças afegãns através do skate. Vale pelas palavras da pequena Fazilla:
SKATEISTAN: TO LIVE AND SKATE KABUL from Diesel New Voices on Vimeo.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Che Guevara

Ontem, 9 de outubro, foi o aniversário da morte de Che Guevara. Reproduzo aqui pequeno trecho de depoimento do Eduardo Galeano e do Cortázar sobre sua vida e morte, publicados no blog Vi o Mundo.

"Diz Eduardo Galeano, que conheceu o Che Guevara: ele foi um homem que disse exatamente o que pensava, e que viveu exatamente o que dizia. Assim seria ele hoje. Já não há tantos homens talhados nessa madeira. Aliás, já não há tanto dessa madeira no mundo. Mas há os mortos que nunca morrem. Como o Che. E, dos mortos que nunca morrem, é preciso honrar a memória, merecer seu legado, saber entendê-lo. Não nas camisetas: nos sonhos, nas esperanças, nas certezas. Para que eles não morram jamais."

..."já de volta a Paris, onde vivia, Cortázar escreveu uma carta ao poeta cubano Roberto Fernández Retamar contando o que sentia: “Deixei os dias passarem como num pesadelo, comprando um jornal atrás do outro, sem querer me convencer, olhando essas fotos que todos nós olhamos, lendo as mesmas palavras e entrando, uma hora atrás da outra, no mais duro conformismo… A verdade é que escrever hoje, e diante disso, me parece a mais banal das artes, uma espécie de refúgio, de quase dissimulação, a substituição do insubstituível. O Che morreu, e não me resta mais do que o silêncio.” Mas escreveu:
“Yo tuve un hermano
que iba por los montes
mientras yo dormía.
Lo quise a mi modo,
le tomé su voz
libre como el agua,
caminé de a ratos
cerca de su sombra.
No nos vimos nunca
pero no importaba,
mi hermano despierto
mientras yo dormía,
mi hermano mostrándome
detrás de la noche
su estrella elegida.”

Deixo vocês com a memória do histórico libertário e a música de Joan Baez, Comandante Che Guevarra:

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