quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Jim James (My Morning Jacket)

Esse vídeo é uma peça rara.
Primeiro pela doce voz de Jim James, que cantou a belíssima Going to Acapulco no filme I'm not there e participou/participa de projetos indie como Monsters of Folk e My Morning Jacket.
Depois pela capa que ele usa. Onde é isso? Londres ou São Petersburgo? Fantástica!
E, finalmente, por esse instrumento louco que ele toca. Como é? Touch omnichord? Me parece um híbrido de sampler com brinquedo tocado pelo Cocorosie. Muito bom!



Um belo vídeo do Monsters of Folk:



Goin' to Acapulco:

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Gadjo Dilo - Tutti frutti

Não sou fanático pelo Tony Gatliff, mas seus filmes têm sempre a cena de uma bela mulher dançando. E os ciganos... ah, esses me fascinam.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

David Lynch - Steps

Há aqueles que sabem para onde apontar uma câmera...

Mirror piece I (1969)



por Joan Jonas.

Aprendendo jogando

Crianças de escola estadual de Nova York aprendem sobre pensamento sistêmico no ensino fundamental. Jogando e escrevendo jogos de videogame, se dividindo em diretores, roteiristas, figurinistas e cenógrafas, as crianças aprendem a trabalhar em equipe e a abordar sistemas complexos.



Leia o artigo Learning by Playing no New York Times

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

De la servitude moderne (2009)


"A servidão moderna é um livro e um documentário de 52 minutos produzidos de maneira completamente independente; o livro (e o DVD contido) é distribuído gratuitamente em certos lugares alternativos na França e na América latina. O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o documentário foi finalizado na Colômbia em maio de 2009. Ele existe nas versões francesa, inglesa e espanhola. O filme foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e de documentários."


"A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados. Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabe, ou melhor, não quer saber. Eles ignoram o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça."

Veja o filme no You tube (com problemas de legenda).
Ou baixe o torrent do Doc Verdade.

sábado, 28 de agosto de 2010

A beleza das mãos


"Articulation considers the firm, intimate, joyful and productive traces of our hands.
Some of the images use hands in a straight forward manner, while others allow the viewer to access their cultural knowledge to translate the moment in the photograph. Others show the hands graphically, where they conform to the structure of the image as well."

via Eye to Eye.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Lies, War, and Empire

E, por falar de política, vejam essa brilhante palestra do Prof. Michael Parenti sobre imperialismo, paradigma dominante, Iraque, FMI, grande mídia e sistemas de som...
Ajuda a entender como o imperialismo é um câncer para as nações expoliadas e para a população doméstica, leia-se, a república americana.


I hate the white man

... como diria Roy Harper.

Isso, é claro, inclui o Obama.
Apesar do discurso conspiratório, esse documentário faz revelações realmente assustadoras. Além dos já batidos planos hegemônicos dos EUA e da total soberania da oligarquia financeira em relação ao Estado desse país, o documentário The Obama Deception mostra novidades para mim como o grupo Bilderberg e o fato de que Obama definitivamente não traz nada de novo para a política americana, é mais do mesmo. Os trechos de discursos são de arrepiar. Não é o tipo de coisa que se vê na grande mídia. Vale a pena ver todas as 12 partes. Legendado no YouTube.

The Obama Deception (legendado):

The Anthlers

Tudo indica que essa é uma bandinha de um disco só. Tudo que pude ver e ler sobre a banda me diz isso. Entrevistas fracas, clipes horrendos, eles até fizeram uma música para um comercial do American Express, vejam bem...
Mas fato é que o vocalista escreveu esse belo disco que gira em torno de uma bela alegoria. Um funcionário de hospital apaixonado por uma paciente. Fato é que meu queixo treme toda vez que eu ouço essa música. E isso significa muita coisa...

Epilogue, com letra:

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Questão de perspectiva

Time Out of Mind - Tempo é dinheiro?

"In 1784, Benjamin Franklin composed a satire, “Essay on Daylight Saving,” proposing a law that would oblige Parisians to get up an hour earlier in summer. By putting the daylight to better use, he reasoned, they’d save a good deal of money — 96 million livres tournois — that might otherwise go to buying candles. Now this switch to daylight saving time (which occurs early Sunday in the United States) is an annual ritual in Western countries.

Even more influential has been something else Franklin said about time in the same year: time is money. He meant this only as a gentle reminder not to “sit idle” for half the day. He might be dismayed if he could see how literally, and self-destructively, we take his metaphor today. Our society is obsessed as never before with making every single minute count. People even apply the language of banking: We speak of “having” and “saving” and “investing” and “wasting” it..."

Mais em: The New York Times.

Brooklyn 1959


terça-feira, 27 de julho de 2010

The Book of Shells

The Book of Shells: A Life-Size Guide to Identifying and Classifying Six Hundred Seashells de M. G. Harasewych e Fábio Moretzsohn.
Ainda não pude ter em minhas mãos mas fiquei curioso com a resenha do New York Times e absolutamente fascinado com a beleza das fotos que encontrei pela rede, como as daí de baixo. Conchas belíssimas! Na resenha, conta-se que, em 1796, por uma Conus cedonulli, pagou-se seis vezes mais do que por um Vermeer na mesma ocasião. Não sei se pagaria tanto por uma concha, mas uma dessas teria um lugar especial na minha casa. Não sei se um Vermeer combinaria com meu sofá ;-)

Conus miles

Conus lucidus

Mais jóias em: An Illustrated Checklist of Recent Conidae.

Talking about expectations...



Bob McFerrin.

sábado, 24 de julho de 2010

Para leer en forma interrogativa

Has visto
verdaderamente has visto
la nieve los astros los pasos afelpados de la brisa
Has tocado
de verdad has tocado
el plato el pan la cara de esa mujer que tanto amás
Has vivido
como un golpe en la frente
el instante el jadeo la caída la fuga
Has sabido
con cada poro de la piel sabido
que tus ojos tus manos tu sexo tu blando corazón
había que tirarlos
había que llorarlos
había que inventarlos otra vez.

Feitiçaria: Julio Cortázar.

The art of slow reading

Os textos mais e mais curtos e superficiais da internet têm nos feito mais burros? Um número cada vez maior de especialistas acha que sim - e diz que é hora de pisar no freio...

"[...]
So are we getting stupider? Is that what this is about? Sort of. According to The Shallows, a new book by technology sage Nicholas Carr, our hyperactive online habits are damaging the mental faculties we need to process and understand lengthy textual information. Round-the-clock news feeds leave us hyperlinking from one article to the next – without necessarily engaging fully with any of the content; our reading is frequently interrupted by the ping of the latest email; and we are now absorbing short bursts of words on Twitter and Facebook more regularly than longer texts..."

Foto: Eve Arnold, Marilyn Monroe Reading Ulysses,
Long Island, New York, 1954.
Mais em: The Guardian.

Acidic oceans: fish lose ability to smell danger

Além do já conhecido efeito da elevação da acidez dos oceanos nos recifes de coral, agora pesquisadores descrevem os danos ao olfato dos peixes. Em águas mais ácidas, larvas de peixes palhaço e donzela perdem a capacidade de distinguir o cheiro de predadores e se arriscam em águas perigosas. As consequências para essas espécies em um mundo com maiores concentrações de CO2 atmosférico são graves.


Mais em: Telegraph.

domingo, 18 de julho de 2010

Democracia

Sou democrata na medida em que amo o Sol livre nos homens,
e aristocrata na medida em que detesto as pessoas tacanhas e possessivas.

Gosto do Sol em qualquer homem,
quando o vejo bailar nas sobrancelhas
claro e sem medo, ainda que mínimo.

Mas quando vejo homens cinzentos de êxito,
horrorosos, cadavéricos e totalmente sem Sol,
como escravos bem-sucedidos, obesos rebolando em passos mecânicos,
sou então até mais radical, tenho ganas de usar uma guilhotina.

E quando vejo os operários esquálidos,
pobres e com jeito de inseto,
saltitando e vivendo como piolhos, quase sem grana
e nunca erguendo os olhos,
chego a querer, como Tibério, que a multidão tenha uma só cabeça
para que eu possa decepá-la.

Acho que os homens totalmente sem Sol
nem deveriam, a rigor, existir.

D.H. Lawrence

As palavras são importantes!

Clique para ler:


by Bruno Barbieri

Lio


Lio é um menino de sorriso largo, que vive entre zumbis, monstros, um amor não correspondido, um pai apático e um gato filho da puta, ou seja, não muito diferente de nosotros.
Lio tem monstros e zumbis debaixo da cama, mas não teme, brinca com eles.
Mark Tatulli, o autor, é um desses cartunistas que não perderam o olhar de primeira vez da infância e mantêm o espírito leve. Um fazedor de mundos à la Manoel de Barros, mas em tirinhas quase sem palavras.

“Cartoonists never truly grow up. Every kid starts out wanting to draw cartoons. But at some point they become dentists or accountants and cartoons kind of fall away to a spectator sport. Thank God…I don't need the competition.”



Para mais tirinhas do Lio:
http://www.gocomics.com/lio
Entrevista com o autor:
http://www.amuniversal.com/ups/features/lio/tatulli_interview.htm

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Destilação.


Distillatio, by Phillip Galle.


Most of us who have been lucky enough to perform distillations know the thrill of winning a clear “spirit” from a dark and dingy solution, capturing a pure oil from a messy residue and even witnessing the collected distillate’s abrupt solidifi- cation into white crystalline needles. A crude fermentation mixture will, upon distillation, yield an intoxicating “spirit of wine.” Small wonder that a synonym for distillation is “rectification”—making things right. Indeed, distillation itself may almost be regarded as a religious act of ascent and descent:
Ascend with the greatest sagacity from the earth to heaven, and then again descend to the earth, and unite together the powers of things superior and things inferior. Thus you will obtain the glory of the whole world, and obscurity will fly away from you.

Fonte: Greenberg, A. From Alchemy to Chemistry in picture and story. Wiley.

sábado, 3 de julho de 2010

Cobre nativo



An amusing aspect of young Mr. Smith’s oration was that he politely ignored the Society’s expectation that “it shall contain all the discoveries made in the sci- ence of chemistry during the preceding year.”2 Instead, he gave a quite excellent brief history of chemical revolutions through the end of the eighteenth century. But we shall dwell briefly on two conjectures near the end of his presentation.
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